O Governo do MPLA que, para quem não… saiba está no Poder apenas há 49 anos, diz que criou, de Janeiro a Novembro de 2024, um total de 213.533 empregos formais, o que representa uma média de 19.412 novos empregos formais por mês.
Os dados constam do “Balanço de 2024 e Perspectivas para 2025” da Agenda Económica do Governo, apresentado em Luanda, na reunião entre a Equipa Económica (EE) e o Grupo Técnico Empresarial (GTE), orientada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
Esses números, segundo o secretário de Estado para Economia, Luís Epalanga, em declarações à imprensa, é resultado da implementação das medidas aprovadas pelo Governo (quem diria, não é?), em Julho de 2023, consubstanciadas no aumento da produção nacional, apoio no acesso ao financiamento para o sector empresarial, simplificação e alívio tributário e na melhoria do ambiente de negócios.
O secretário de Estado revelou que a actividade económica cresceu, tendo o Produto Interno Bruto (PIB) evoluído quatro pontos no primeiro trimestre, 4,1 no segundo, para se fixar neste último trimestre em 5,5 por cento. Diante disso, acrescentou, “o fundamental desse crescimento é que o PIB continua a ser liderado pelos sectores não produtivos”.
Conforme os dados disponibilizados, o crescimento do PIB é resultante do dinamismo dos sectores de extracção de diamantes e outros minerais que contribuem com 36,8 por cento, transportes e armazenagem 14,1 por cento, pescas 11,6 por cento, energia e água 7,0 por cento, comércio 4,9 por cento, agricultura 4,1 por cento, indústria transformadora 2,1 por cento, construção 1,8 por cento e extracção e refinado de petróleo 4,1 por cento.
Um outro elemento que deriva da implementação de medidas de estímulo à economia aprovadas pelo Governo, em Julho de 2023, é a desaceleração da inflação que se regista desde o mês de Abril de 2024.
Segundo o secretário de Estado, desde Dezembro de 2023 até Abril de 2024 a inflação crescia em média 2,6 por cento, sendo que, com a implementação dessas medidas económicas, nota-se uma desaceleração mensal, passando de 2,6 para cerca de 1,6 por cento até ao mês de Novembro de 2024.
Estes números, frisou Luís Epalanga, são animadores e “impelem-nos a continuar a trabalhar para aumento da produção nacional, com objectivo de garantir preços mais competitivos e reduzir as importações”.
Quanto às “Perspectivas para 2025”, os empresários foram informados que se perspectiva a consolidação da trajectória de crescimento, esperando-se que o PIB cresça acima de quatro por cento, motivado pelo crescimento do sector não petrolífero na ordem dos 5,15 por cento, não obstante se antever uma ligeira contracção do sector de petróleo, incluindo o gás, em termos homólogos.
Na ocasião, o secretário de Estado avançou que se prevê, igualmente para 2025, a redução da inflação, justificando a implementação das medidas económicas e de investimento públicos, que poderão suportar a actividade económica.
Por sua vez, o porta-voz do Grupo Técnico Empresarial, Ramiro Barreira, frisou que foi um encontro “muito produtivo, muito útil”, porque permitiu que o Governo apresentasse os dados relativos à evolução da economia, os constrangimentos e os problemas.
“O grupo ficou muito feliz por saber que a economia angolana está a crescer e as perspectivas para 2025 são melhores ainda. Isto nos dá um grande alento, principalmente em áreas como a agricultura e outras áreas importantes”, frisou Ramiro Barreira.
O empresário avançou que a reunião serviu também para apresentar questões ligadas à tributação, pelo facto de os associados entenderem ser importante que se dê um alento às empresas.
“Pensámos que o diálogo tem que continuar entre o sector empresarial e o Governo e que só com este diálogo vai propiciar, efectivamente, que encontremos as melhores vias, as melhores soluções”, defendeu.
Ramiro Barreira enfatizou que os empresários não estão apenas para criticar, estão também para ajudar a encontrar soluções, apresentando caminhos e vias que ajudem no desenvolvimento e crescimento da economia.
Congratulou-se com o anúncio sobre o financiamento, nos próximos tempos, às empresas ligadas ao sector da hotelaria e turismo, o que vai permitir revigorar e criar alguma capacidade financeira, para obtenção de meios técnicos a nível dos hotéis, dos operadores turísticos e das agências de viagens.